O aguardado julgamento dos ex-sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, acusados de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, começou nesta quarta-feira, 30, no 4º Tribunal do Júri da Justiça do Rio de Janeiro. Mais de seis anos após o atentado, a expectativa é de que o julgamento, que conta com a presença virtual dos réus, leve mais de um dia para ser concluído.
Ronnie Lessa, apontado como o autor dos disparos, e Élcio Queiroz, acusado de dirigir o carro usado no crime, foram presos em 2019 e desde então estão sob custódia, com Lessa detido no Complexo Penitenciário de Tremembé, em São Paulo, e Queiroz em Brasília.
Os acusados confirmaram sua participação no crime através de um acordo de delação premiada e agora enfrentam um pedido de pena máxima, que pode chegar a 84 anos de prisão. O julgamento visa, além de estabelecer justiça, promover um “julgamento pedagógico” que explique ao público o avanço das investigações e o papel de cada envolvido.