Os respiradores que foram comprados para utilização nos hospitais de campanha dos estados do Nordeste, através do Consórcio Nordeste, estão agora em um novo contexto: há, agora, uma ação judicial por não ter sido feita a entrega dos equipamentos, mesmo depois de ter sido pago mais de R$ 48 milhões.
O “calote” recebido pelos estados, devido à compra de respiradores pulmonares à empresa paulista Hempcare Pharma, fez com que a Justiça Federal da Bahia determinasse o bloqueio das contas da empresa e de seus dois sócios, além de outras empresas que estejam em seu nome. O processo está em segredo de Justiça e foi movido pelo Estado que preside o Consórcio Nordeste, a Bahia.
O Governo do Rio Grande do Norte, que fez parte do rateio dos recursos, antecipando quase R$ 5 milhões, informou que enviou ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) toda a documentação da transação para que tome as providências que achar oportunas.