O ministro da Previdência, Carlos Lupi, avaliou que a decisão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de orientar integrantes do governo a não realizar atos sobre os 60 anos do golpe de 1964, ocorreu para “despolitizar o papel das Forças Armadas”.
“Lula não quis trazer essa discussão de quem é a favor e quem é contra. Não pode existir nenhum cidadão consciente e responsável que ame verdadeiramente o Brasil e que vá defender intervenção militar”, disse, em entrevista à CNN.
Para ele, alimentar essa discussão faz com que se insufle também “aqueles que não gostam de Lula a continuar com essa polêmica”. “Não existe polêmica”, acrescentou.
Lupi ressaltou que não houve nenhum “impedimento” de manifestações por parte do governo federal e que ele próprio tem colocado sua posição sobre o tema em redes sociais, se dizendo “radicalmente contra qualquer intervenção militar, por parte de qualquer presidente da República”.
