A exploração humana da vida selvagem é um grande desafio para a conservação ambiental. Em um novo estudo publicado na revista Global Change Biology, pesquisadores da Universidade Estadual do Arizona (ASU), nos Estados Unidos, realizaram a primeira avaliação global dos impactos sobre tartarugas marinhas.
A pesqui que, nos últimos 30 anos, mais de 1,1 milhão de tartarugas foram mortas ou traficadas. Só na última década foram aproximadamente 44 mil por ano, em 65 países ou territórios. Cerca de 44 das 58 maiores comunidades de tartarugas marinhas do mundo foram atingidas.
Entre as espécies mais exploradas estão as tartarugas-verdes (56%), e tartarugas-de-pente (39%). Entretanto, apesar dos números alarmantes, a pesquisa também verificou um declínio de 28% na exploração ilegal desses animais na última década, contrariando as expectativas dos cientistas.
“O declínio na última década pode ser devido ao aumento da legislação de proteção e aos esforços de conservação aprimorados, juntamente com um aumento na conscientização sobre o problema ou mudanças nas normas e tradições locais”, diz Kayla Burgher, douturanda do programa de ciências da vida ambiental da ASU na Escola de Ciências da Vida, em comunicado.