Marcha das eleições 2016: “Me dá um dinheiro aí”

Está cada vez mais difícil viabilizar financeiramente as campanhas políticas diante da proibição de doação por empresas.

Neste cenário a pré-campanha, período que antecede a campanha, tem se limitado a discutir nomes para vice e viabilidade econômico dos projetos políticos. Discutir os problemas da cidade e de seus moradores nem passa pela cabeça dos ‘ocupados’ pré-candidatos a prefeitura de Natal.

O prefeito Carlos Eduardo Alves que busca a reeleição tem os dois problemas: escolher o vice e o organizar-se financeiramente para o pleito. Tem a máquina na mão, mas na atual crise enfrenta problemas de colocá-la em serviço do seu projeto. O PDT fez até uma feijoada para arrecadar recursos. Segundo algumas pessoas seria a forma de legalizar dinheiro de empresas para ajudar na pré-campanha. Já que qualquer um poderia comprar quantas entradas quisesse para o evento de adesão no valor unitário de R$ 100,00. Feijão tá caro. Campanha também e dinheiro raro. Resta saber se pode isso TRE.

Outro que enfrenta problemas é o candidato a prefeitura do Govenador Robinson Faria, o jovem deputado estadual Jacó Jácome imaginou uma campanha custando 10 vezes o que o partido tem para gastar e fez birra. Ouviu do governador ou é isso ou nada. Mas há quem diga que o governador não quer mais a candidatura do rapaz.

Rafael Motta e Marcia Maia seriam os nomes para receber o apoio de Robinson e ambos tem apoio, inclusive financeiro, de suas legendas para a campanha.

Corre por fora Kelps Lima fazendo sua pré-campanha com vídeos produzidos no celular e usando as redes sociais. Não sabe se chega lá. Mas também não está gastando quase nada. Tipo vai que cola.

Enquanto isso seguem as indefiniçõe$$$ dessa que será uma campanha e$$$$tranha para quem estava acostumado a gastar muito e ganhar muito.

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