O ministério da educação da China lançou na semana passada um plano polêmico para resolver o que a imprensa local e o meio acadêmico nomearam de “crise de masculinidade”. A proposta é enfatizar o que o governo chama de “espírito de yang”, ou seja, os “atributos masculinos” na educação. Entre as ideias da pasta, está a ampliação das aulas de educação física, com a contratação de mais homens como instrutores esportivos e a reformulação da disciplina no ensino fundamental e médio.
De acordo com o jornal The New York Times, o novo plano é uma resposta à reivindicação de “prevenir a feminização dos jovens do sexo masculino” feita em maio por Si Zefu, um dos principais membros do Comitê Permanente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês. A proposta de Zefu critica a prevalência de professoras mulheres e afirma que “muitos, muitos mais homens deveriam ser contratados como professores de educação física” para exercer uma “influência masculina” nas escolas.
Fonte: UOL