Maternidade Escola Januário Cicco reforça necessidade de realização do Teste do Pezinho

O Teste do Pezinho é o nome popular dado à coleta de sangue no calcanhar dos recém-nascidos para a identificação precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas que, quando não tratadas precocemente, atrapalham o desenvolvimento físico e mental adequado das crianças. A Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), instituição vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e à Rede Ebserh, aponta a necessidade de realização desse procedimento na semana do dia nacional alusivo ao exame. De janeiro a maio deste ano, a MJEC realizou 1.217 testes e retestes, sendo 351 somente em maio.

O Dia Nacional do Teste do Pezinho, instituído pela Lei nº 11.605/2007, é celebrado no dia 6 de junho e tem como meta informar a população os objetivos do Programa Nacional de Triagem Neonatal, assim como sobre a importância da realização do teste e sua obrigatoriedade para todos os recém-nascidos. Esse teste existe como um programa de saúde pública para prevenir as complicações e sintomas das doenças investigadas e que não apresentam sintomas no período neonatal (0 a 28 dias de vida), podendo levar a deficiência mental ou afetar gravemente a saúde da criança. Tratadas a tempo, a chance de que a doença não deixe sequelas é muito grande, melhorando a qualidade de vida dos casos confirmados e tratados.

A coleta de sangue deve ser feita, preferencialmente, entre o 3° e o 5° dia de vida e sempre após 48 horas da primeira amamentação/alimentação do recém-nascido. Não há impedimento para as crianças que passarem do prazo indicado, porém, quanto mais cedo for realizada a coleta mais precocemente será iniciado o tratamento dos pacientes afetados. Com esta simples coleta é possível identificar precocemente o hipotireoidismo congênito (HC), fenilcetonúria (PKU), doença falciforme (DF), aminoacidopatias (AA), fibrose cística (FC), hiperplasia adrenal congênita (HAC) e deficiência de biotinidase (BIO).