Médica lista cuidados com os efeitos colaterais dos imunizantes contra a Covid-19

No Brasil, o coronavírus impactou diretamente o cronograma de imunizações do Ministério da Saúde, que precisou atrasar a campanha de vacinação contra a gripe, iniciada apenas em abril e com data prevista para se encerrar em junho. Produzida com fragmentos do vírus influenza dos tipos A e B. A cada ano a vacina contra a gripe está disponível nos postos de saúde de todo o país, para uma grande parte da população brasileira. Sempre vale lembrar que a vacina contra gripe estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta de defesa contra diversas variantes do vírus da gripe, capazes de atacar e eliminar o vírus do organismo. “Essa proteção oferecida pelo imunizante ocorre geralmente a partir da segunda semana da aplicação, e pode durar de seis meses a um ano”, explica a médica pediatra Ana Paula Beltran Moschione Castro, de São Paulo.

Outra observação da especialista é sobre a segurança da vacina. “Trata-se de uma vacina bastante segura, inativada, feita de uma porção do vírus. A grande contraindicação da vacina contra a gripe é a presença de reações anteriores à vacina. A vacina contra a gripe possui ínfimas quantidades de proteína do ovo e pacientes com formas leves a graves de alergia a esta proteína podem receber a vacina, mas sempre sob observação. O imunizante, completa a médica, não pode ser administrada também em crianças menores de 6 meses, mas a partir desta idade a vacinação anual é recomendada.

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