Ministra Cármen Lúcia vê ‘retrocesso social’ em mudança que retirou mortes com participação de policiais de banco de dados

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, votou nesta sexta-feira (7) para determinar que o governo federal volte a incluir em 120 dias, no Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, metas e indicadores de monitoramento de feminicídios e das mortes nas quais há envolvimento de policiais.

Para a ministra, houve retrocesso social na mudança operada pelo governo Jair Bolsonaro na nova versão do plano, que passou a agrupar os crimes cometidos nestas circunstâncias como mortes violentas de mulheres e homicídios.

Os ministros analisam, no plenário virtual, uma ação do PSB que questionou a versão do plano feita pelo governo, veiculada por decreto em setembro do ano passado. O documento substituiu o primeiro plano da área, elaborado no governo Michel Temer para os anos de 2018 a 2028. O novo plano tem vigência prevista até 2030.