Para manter a decisão do decano Celso de Mello de que o presidente Jair Bolsonaro deve depor presencialmente no inquérito sobre tentativa de interferência na Polícia Federal, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sinalizam que devem adotar a linha de que cabe a cada relator decidir.
Na prática, se essa linha for adotada, os ministros poderão decidir caso a caso se um presidente da República pode escolher depor por escrito ou se deve ser ouvido presencialmente. Na visão de alguns ministros do Supremo, fixar que cada caso seja decidido individualmente pode resolver duas coisas: não derruba a decisão do decano em sua despedida e mantém a possibilidade do depoimento por escrito quando o relator achar que deve.
Fonte: G1