Ministros Gilmar e Fachin divergem sobre ação de Lula que levou à suspeição de Sérgio Moro

A votação sobre um recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que pode afetar o julgamento que declarou a suspeição do ex-juiz federal Sergio Moro foi para o intervalo com um voto a favor e um contra. Nove ministros ainda irão votar sobre o tema.

O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) está reunido para debater se, com a confirmação da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba para julgar Lula, outros 14 recursos da defesa de Lula no Supremo perdem razão de existir, como decidiu o ministro Edson Fachin em 8 de março.

A defesa de Lula é contra a posição de Fachin e pede que os recursos continuem válidos. Entre esses recursos está o que tem relação com a suspeição de Moro. Como efeito, o plenário poderá manter ou anular a decisão da Segunda Turma do STF que considerou o ex-magistrado parcial no processo do tríplex.

No julgamento de hoje, Fachin disse entender que os 14 recursos “perderam o objeto” e votou por “negar provimento ao agravo regimental” de Lula.

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