Moradores do bairro da Redinha, zona norte de Natal, têm reclamado do abandono por parte das autoridades locais, diante dos quiosques que foram derrubados para poder dar início à construção do Complexo Turístico da região.
Uma das denúncias que vimos nas redes sociais, é do professor universitário Andersonn Henrique Araújo. Em suas redes sociais, ele diz que “A situação de instabilidade dos moradores da Redinha é terrível. A @natalprefeitura quer passar por cima de histórias de vida que os quiosqueiros construíram. Derrubar os quiosques e retirar as famílias que lá trabalham não significa apenas destruir a fonte de sustento sem a garantia de retorno, passar o trator é destruir histórias e modos de viver inseridos em redes de sociabilidades construídas ao longo de muitas décadas…”.
REVITALIZAÇÃO DA REDINHA
Projetado para ser um dos grandes indutores do desenvolvimento socioeconômico da Zona Norte, o projeto do Complexo Turístico da Redinha ainda está em execução. Dividido em cinco lotes, os serviços executados na rua Maruim são os que se encontram em estágio mais avançado. A alça de acesso à rua que seguirá até a praia da Redinha também está próxima de ser concluída. Os investimentos da Prefeitura de Natal em parceria com o governo federal na região são de R$ 25 milhões.
Segundo a Prefeitura, o grande símbolo dessa nova fase no futuro será o Mercado Público da Redinha. As antigas e precárias instalações foram demolidas para dar lugar a um equipamento público moderno. O mercado remodelado contará com dois andares com 29 boxes, seis restaurantes, praça de alimentação, mirante, píer e deck para embarcações e varanda panorâmica. Além disso, o Clube da Redinha será transformado em Centro de Artesanato com quatro lojas externas e cinco quiosques internos. A Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes terá nova cerca e o quebra-mar (espigão) terá um mirante. Enquanto as obras estiverem em andamento, os atuais permissionários que trabalham no espaço receberão um auxílio do Município.