Líderes do G7 se comprometeram nesta segunda-feira (27/06), numa videoconferência com o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, a apoiar a Ucrânia “pelo tempo que for necessário”, aumentando sanções à Rússia e também sublinharam seu “compromisso inabalável em apoiar o governo e o povo da Ucrânia” na batalha pela soberania de seu país e integridade territorial. A invasão da Ucrânia pela Rússia e as consequências econômicas globais, como o aumento dos preços da energia e dos alimentos, domina a cúpula das sete principais democracias industrializadas: Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Canadá, Japão e Reino Unido.
“Continuaremos a fornecer apoio financeiro, humanitário, militar e diplomático e apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário”, disse o comunicado do grupo, divulgado após reunião com participação de Zelenski, no segundo dia da cúpula, realizada no castelo de Elmau, nos Alpes da Baviera. Em seu discurso, que não foi transmitido ao público, Zelenski pediu sistemas de defesa antiaérea, mais sanções à Rússia e garantias de segurança, conforme um funcionário europeu citado pela agência de notícias Reuters. O líder ucraniano também disse querer que a guerra da Rússia na Ucrânia termine até o final do ano, antes de o inverno chegar.
Os líderes do G7 disseram que continuarão a coordenar esforços para atender às necessidades militares urgentes da Ucrânia e que estão dispostos a trabalhar com países e instituições interessadas em compromissos de segurança.