O Nobel de Medicina de 2020 vai para Harvey Alter, dos NIH, Michael Houghton, da Universidade de Alberta, e Charles Rice, da Universidade Rockefeller, pela descoberta do vírus da hepatite C. Gunilla Karlsson-Hedestam, membro do Comitê do Nobel, ao anunciar o prêmio lembrou que há, anualmente 70 milhões de novos casos de hepatites, com 400 mil mortes no mesmo período.
A escolha do vencedor do mais importante prêmio da área é realizada por um grupo de 50 pesquisadores ligados ao Instituto Karolinska, na Suécia, escolhido por Alfred Nobel em seu testamento para eleger aquele que tenha feito notáveis contribuições ao futuro da humanidade para receber a láurea. Outras descobertas notáveis premiadas pelo Nobel de Medicina ou Fisiologia são a da insulina (1932), da relação entre HPV e câncer (2008), a da fertilização in vitro (2010), a de que existem grupos sanguíneos (1930) e a de como agem os hormônios (1971).