Novo réptil descoberto no Rio Grande do Sul preenche lacuna sobre origem dos dinossauros

A partir de restos de pernas de dois exemplares escavados na região central do Rio Grande do Sul, pesquisadores descreveram uma nova espécie de um antigo réptil. A descoberta, ocorrida no interior do município de Restinga Sêca, preenche lacuna sobre a origem dos dinossauros. As conclusões foram publicadas no último dia 11 de abril no periódico Scientific Reports. Os fósseis foram escavados no sítio fossilífero Pivetta, localizado próximo ao limite com o município de São João do Polêsine.

O achado foi conduzido pelo paleontólogo Rodrigo Temp Müller, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), com a participação de Maurício Silva Garcia, aluno de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM.

Réptil que viveu na chuva
A nova espécie, batizada de Amanasaurus nesbitti, foi identificada em camadas com aproximadamente 233 milhões de anos. O nome Amanasaurus significa “lagarto da chuva”, originando-se das palavras amana (chuva), do tupi, e saurus (lagarto), do grego.