Novo titanossauro de 70 milhões de anos seria o menor da Patagônia Central

Uma expedição na Formação La Colônia, na Argentina, descobriu fósseis de um novo titanossauro —possivelmente o menor já encontrado na Patagônia Central. Apesar disso, o dinossauro não deixa de ser gigante: ele pesa cerca de 7 toneladas.

O exemplar da espécieTitanomachya gimenezi é o primeiro saurópode reconhecido na Formação La Colônia, na província argentina de Chubut. Os saurópodes são dinossauros do grupo Sauropoda, que tem corpos enormes e pescoço muito comprido.

O nome científico do novo dinossauro datado de 70 milhões de anos atrás é uma homenagem à Olga Giménez, a primeira paleontóloga a estudar os dinossauros em Chubut. Este é o segundo titanossauro do gênero Saltasaurus registrado ao sul do Maciço Norte Patagônico.

A descoberta foi feita por uma equipe de exploradores argentinos e paleontólogos, liderada por Diego Pol, explorador da National Geographic. O trabalho contou com o apoio de mais de dez museus e universidades da Argentina, incluindo o Museu de La Plata e o Museu Paleontológico Egidio Feruglio.

“O projeto visa expandir a nossa compreensão científica dos dinossauros e vertebrados que existiram na Patagônia durante os últimos 15 milhões de anos, no Período Cretáceo, com a esperança de construir uma base de dados que ajude os investigadores a identificar os padrões de extinção na América do Sul e compará-lo com os de outras regiões do mundo”, explica Pol, em comunicado.

Pesquisadores encontraram ossos datados a cerca de 15 milhões de anos, do Período Cretáceo — Foto: Vincent Brusca

Os pesquisadores conseguiram identificar a espécie a partir dos fósseis encontrados, que incluem os membros anteriores e posteriores, fragmentos de costelas e uma vértebra da cauda. Esses achados possibilitam determinar as características morfológicas doTitanomachya e sua diferenciação dos outros titanossauros do Cretáceo Superior.

Fonte: Revista Galileu