No mês de julho, primeiro mês de férias escolares da pandemia após o início da vacinação, as companhias áreas brasileiras transportaram cerca de 3,9 milhões de passageiros nos aeroportos do país. O volume é 3 vezes maior que os 1,3 milhão transportados em igual período do ano anterior.
Segundo estudo da empresa especializada em direitos de passageiros aéreos, AirHelp, na retomada do movimento, o número de passageiros afetados por atrasos e cancelamentos também triplicou nos aeroportos do país. 334.600 passageiros sofreram com atrasos e cancelamentos no período. O número é três vezes maior que os 108.000 verificado no ano anterior.
Em meio ao período de férias, 1 em cada 12 passageiros sofreram com atrasos e cancelamentos de voos. Os cancelamentos afetaram 34.600 passageiros. Os atrasos afetaram 300.000 e os atrasos superiores a 4 horas causaram transtornos a 4.900 consumidores das companhias aéreas com operações no país.
De acordo com o estudo, 34.900 passageiros são elegíveis a pedir indenização a companhias aéreas pelos imprevistos nos embarques no período analisado. Este estrato se concentra prioritariamente nos voos que tiveram atrasos superiores a 4 horas ou que sofreram cancelamentos não decorrentes de mau tempo e outras ocorrências justificáveis.