O desempenho de Lula contra Bolsonaro e outros nomes da direita em 2026, segundo pesquisa Quaest

O presidente Lula (PT) tem vantagem contra todos os nomes da direita em eventuais disputas de segundo turno em 2026. A conclusão é da nova pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira 3.

Segundo o levantamento, o maior obstáculo de Lula em uma disputa direta é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois, segundo a Quaest, estão empatados tecnicamente, mas o petista tem vantagem numérica. O ex-capitão, convém registrar, está inelegível e, até segunda ordem, não poderá concorrer em 2026.

Cenário 1

Lula (PT) – 44%

Jair Bolsonaro (PL) – 40%

Indecisos – 3%

Branco/nulo/não vai votar – 13%

Diante da inelegibilidade, a pesquisa monitorou outras sete opções de candidaturas da direita em disputas de segundo turno contra o petista. Lula, que segundo o mesmo levantamento atravessa uma crise de popularidade, superaria qualquer um dos adversários, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos), Eduardo Bolsonaro (PL) e Michelle Bolsonaro (PL). Veja os números:

Cenário 2

Lula (PT) – 44%

Michelle Bolsonaro (PL) – 38%

Indecisos – 3%

Branco/nulo/não vai votar – 15%

Cenário 3

Lula (PT) – 43%

Tarcísio de Freitas (Republicanos)-  37%

Indecisos – 4%

Branco/nulo/não vai votar – 16%

Cenário 4

Lula (PT) – 42%

Ratinho Jr. (PSD) – 35%

Indecisos – 4%

Branco/nulo/não vai votar – 19%

Cenário 5

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – 44%

Pablo Marçal (PRTB) – 35%

Indecisos – 4%

Branco/nulo/não vai votar – 17%

Cenário 6

Lula (PT) – 45%

Eduardo Bolsonaro (PL) – 34%

Indecisos – 4%

Branco/nulo/não vai votar – 17%

Cenário 7

Lula (PT) – 43%

Romeu Zema (Novo) – 31%

Indecisos – 5%

Branco/nulo/não vai votar – 21%

Cenário 8

Lula (PT) – 44%

Ronaldo Caiado (União) – 30%

Indecisos – 4%

Branco/nulo/não vai votar – 22%

O levantamento divulgado nesta quinta foi feito em parceria com a Genial Investimentos. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. Para os resultados, foram entrevistados 2.004 eleitores entre os dias 27 e 31 de março.

Fonte: Carta Capital