A possibilidade de uma greve dos caminhoneiros não está descartada. Embora líderes da categoria não apostem em uma paralisação nacional, como a de 2018, o clima, hoje, é mais favorável para que alguma parcela feche trechos de rodovias pelo país do que no início do mês. Uma outra, entretanto, é contrária e atua para desmobilizar.
Os grevistas criticam o governo federal, por não propor medidas que viabilizem a redução do preço do óleo diesel, e a Petrobras, por manter a política de preços. Além disso, reclamam da forma como foi aprovada a Medida Provisória (MP) 1.051, que cria e regulamenta o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e). Tal documento unifica cerca de 20 documentos exigidos para operações de transporte de carga.
Já a parcela que atua para desmobilizar a paralisação entende que as reivindicações referentes ao preço do diesel não são aplicáveis em uma economia de mercado. Sobre o DT-e, ressaltam que os pontos questionados foram aprovados após acordo firmado com a categoria.
A tentativa de paralisação da categoria está marcada para o domingo, 25 de julho, quando os caminhoneiros católicos celebram o dia de São Cristóvão, o padroeiro dos transportadores autônomos. O ato foi convocado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC).
Fonte: Gazeta do Povo