Durante a primeira fase dos trabalhos desenvolvidos pela Missão de Cooperação Internacional do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS/UFRN) nos Estados Unidos, os pesquisadores brasileiros se reuniram com cientistas da Escola de Saúde Pública de Harvard, liderada pelo professor Rifat Atun, para apresentar os resultados do Projeto Sífilis Não. Entre eles, está a elaboração de um manual para que outras nações possam utilizar o modelo adotado pelo LAIS no enfrentamento da sífilis.
No início dos trabalhos, o diretor executivo do LAIS, professor Ricardo Valentim, apresentou os resultados obtidos pelo Projeto Sífilis Não, destacando a importante mudança de tendências dos números de casos diagnosticados no Brasil, os quais estão reduzindo, ao contrário do que ocorria antes do projeto.
Diante dos dados positivos, foram acertados novos passos na cooperação entre o LAIS e Harvard. O primeiro deles está marcado para janeiro do próximo ano, quando acontecerá um seminário internacional para definição de metodologias de pesquisa para a avaliação do projeto, tendo como base quatro eixos: economia da saúde; educação; comunicação e vigilância; e atenção à saúde.
Outro passo importante será o fortalecimento da integração e da cooperação dos grupos de pesquisa, havendo o intercâmbio entre os pesquisadores das duas instituições durante todo o ano de 2022.
Por meio dessa cooperação entre pesquisadores, pretende-se produzir artigos direcionados a periódicos de grande impacto científico. “A previsão para 2022 são quatro grandes publicações, olhando para questões de análise de impactos na saúde, resiliência do sistema de saúde e inovação em saúde, aspectos que colocam o Projeto Sífilis Não e o Brasil como referências na saúde global para o enfrentamento da sífilis”, explicou o diretor executivo do LAIS.
