A Câmara Municipal de Natal aprovou na tarde desta quinta-feira (17), o projeto de lei que concede isenção de Imposto Sobre Serviços (ISS) para empresas de transporte público que operam na capital potiguar. O projeto enviado pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias (Republicanos), o PL nº 401/2023 concede isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) às empresas de ônibus e aos permissionários do serviço de
transporte até 2024, com retroativo aos meses iniciais de 2023, o que totaliza uma renúncia fiscal de R$14,4 milhões aos cofres públicos, sendo R$600 mil ao mês.
Enquanto acontecia a apreciação do projeto, ainda no momento da primeira discussão, os parlamentares aprovaram a adição de cinco emendas ao conteúdo original do projeto enviado pelo chefe do executivo. Dentre essas emendas inseridas, está a condicionante de que mantém o preço da tarifa do transporte congelado enquanto perdurar a isenção as empresas.
A votação do projeto que aconteceu em duas discussões, teve momentos acalorados de debates entre os parlamentares presentes. Dos vereadores presentes, ficou-se definido que a votação aconteceria em blocos e não nominal, apenas os vereadores Robério Paulino (PSOL), Ana Paula Araújo (Solidariedade) e Júlia Arruda (PCdoB) declararam voto contrário. Chamou a atenção a ausência dos vereadores de oposição Daniel Valença (PT), durante a segunda discussão, e Brisa Bracchi (PT) nas duas sessões. Contudo a vereadora por meio de sua assessoria informou que a parlamentar
está cumprindo agenda institucional em Brasília e que ficou definido na quarta-feira (16), a suspensão da possibilidade de participação remota na sessão.
A vereadora Ana Paula, durante sua fala na tribuna, afirmou a necessidade da realização da licitação do transporte público para que a Prefeitura retome o protagonismo no cenário do transporte público: “O município precisa buscar o protagonismo no setor do transporte público realizando a licitação, enquanto isso não acontecer não teremos transparência, clareza. Voto contra enquanto não tomarem as rédeas dessa situação”.
Com informações do jornal Diário do RN