Um consórcio internacional de pesquisadores anunciou, nesta quarta-feira, 12, a detecção do neutrino mais energético já registrado, um marco significativo na compreensão dos fenômenos extremos do universo.
Os neutrinos são partículas subatômicas enigmáticas, quase sem massa e sem carga elétrica, capazes de atravessar qualquer material sem interagir. Essa natureza evasiva torna sua detecção um grande desafio, mas também os transforma em valiosos instrumentos para astrônomos, uma vez que carregam informações diretas sobre suas origens, que podem incluir explosões de estrelas e buracos negros.
A descoberta recente é notável não apenas pela energia do neutrino, que é cerca de 30 vezes maior do que qualquer outro já detectado, mas também pela implicação de que sua origem está localizada em uma região distante do cosmos.
Paul de Jong, pesquisador da Universidade de Amsterdã e porta-voz do projeto, destacou: “Essa é a primeira vez que se observa um neutrino com essa energia, inédita até agora. “Essa é a primeira vez que se observa um neutrino com essa energia, inédita até agora. Isso abre caminho para explorar uma nova faixa de energia e, possivelmente, uma nova classe de fontes de neutrinos”, disse ao g1.
Fonte: Revista Aventuras na História