Polícia Civil do Rio de Janeiro diz que mortes de médicos na Barra da Tijuca não ficarão impunes

O secretário estadual de Polícia Civil do Rio de Janeiro, José Renato Torres (foto), afirmou que o homicídio de três médicos nesta quinta-feira (5), na capital fluminense, não ficará impune. Segundo ele, todas as equipes da corporação estão à disposição do Departamento de Homicídios para elucidar o crime.

“A Polícia Civil está à disposição do doutor Henrique Damasceno [diretor do Departamento de Homicídios] para que esse crime não fique impune e que a sociedade do Rio de Janeiro e os nossos turistas acreditem nas forças policiais do Rio de Janeiro”, disse o secretário.

Segundo Damasceno, todos os protocolos de investigação de homicídios já estão sendo adotados. “A Polícia Civil está se utilizando de todas as ferramentas possíveis para conseguirmos o máximo de provas o quanto antes para dar a efetiva resposta a esse caso”, afirmou.

O delegado federal Paulo Garrido também afirmou que a Polícia Federal está cooperando com a Polícia Civil desde as primeiras horas após o crime, ocorrido na madrugada desta quinta. “Todos os recursos necessários e materiais que forem julgados necessários, a Polícia Federal está à disposição para colaborar nesse caso.”

Os médicos ortopedistas Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida não moram no Rio e estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica. Eles foram assassinados quando estavam em um quiosque, na orla da Barra da Tijuca, na zona oeste da cidade, próximo ao hotel onde ocorre o evento.

Um quarto médico ficou ferido e foi internado no Hospital Municipal Lourenço Jorge, que também fica na Barra da Tijuca. A investigação está sendo acompanhada pela 4ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Ministério Público do Rio de Janeiro.

A Polícia Federal vai acompanhar as investigações sobre o assassinato do ortopedista Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, e outras duas vítimas de um atentado a tiros na madrugada desta quinta-feira (5) no Rio de Janeiro.

Diego é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Uma quarta pessoa também foi atingida, mas foi socorrida e levada ao hospital em estado grave. Diego estava com quatro médicos em um quiosque na Barra da Tijuca quando três criminosos saíram de um carro e atiraram ao menos 33 vezes contra o grupo. O governador Claudio Castro e a Polícia Civil do Rio acreditam em execução. Ainda não se sabe, no entanto, se a motivação do crime está ligada à deputada do PSOL.