O fechamento de escolas como maneira de conter o avanço da Covid-19 é defendido por 66% da população brasileira, aponta pesquisa Datafolha, que mostra que a maioria das pessoas é a favor também de restrições em bares, restaurantes, lojas e academias, entre outros estabelecimentos. As escolas, que quase sempre reúnem uma pequena aglomeração em um espaço fechado e com pouca ventilação, foram dos primeiros estabelecimentos a fechar, no caso de São Paulo, desde março. Ontem (17), o governo de São Paulo anunciou que as escolas serão consideradas serviços essenciais e que permanecerão abertas mesmo que o estado volte à pior fase da pandemia.
A mudança de posicionamento do governo obrigará a prefeitura da capital paulista a também mudar seus protocolos, já que, mesmo com autorização do estado para retomar as aulas na cidade desde outubro, a gestão Bruno Covas (PSDB) preferiu manter as aulas a distância para a educação infantil e fundamental. Mesmo com o lobby das escolas particulares e de parte das famílias, que pressionavam pelo retorno, voltaram apenas as aulas presenciais do ensino médio, em novembro. O ano letivo começa em 4 de fevereiro, mas a prefeitura afirmou na quarta (16) que o retorno presencial dependeria de avaliação da área da saúde.
Fonte: Folha de S. P.