Por que o Japão só vai parar de usar disquetes em 2024

Demorou, mas o Japão finalmente disse adeus aos disquetes. Até o mês passado, ainda se exigia que pessoas enviassem documentos ao governo usando dispositivos de armazenamento ultrapassados, com mais de mil regulamentações exigindo seu uso. Mas estas regras foram finalmente eliminadas, segundo o ministro de Assuntos Digitais, Taro Kono.

Em 2021, Kono “declarou guerra” aos disquetes. E, na quarta-feira (3/7), quase três anos depois, ele anunciou: “Vencemos a guerra contra os disquetes!” Kano estabeleceu como meta eliminar a tecnologia obsoleta desde que foi nomeado para o cargo. Ele também havia dito anteriormente que iria “se livrar do aparelho de fax”.

Outrora visto como uma potência tecnológica, o Japão ficou para trás na onda global de transformação digital dos últimos anos, devido a uma profunda resistência à mudança. Por exemplo, os locais de trabalho continuaram favorecendo os aparelhos de fax em vez dos e-mails — planos anteriores para remover estes aparelhos dos escritórios públicos foram cancelados devido à resistência.

O anúncio foi amplamente discutido nas redes sociais japonesas — um usuário do X (antigo Twitter) chamou os disquetes de “símbolo de uma gestão anacrônica”. “O governo ainda usa disquetes? Isso é tão ultrapassado… Acho que está cheio de pessoas idosas”, dizia outro comentário no X. Outras postagens foram mais nostálgicas.

“Me pergunto se os disquetes vão começar a aparecer em sites de leilão”, escreveu um usuário. Criados na década de 1960, os dispositivos quadrados saíram de moda na década de 1990, à medida que soluções de armazenamento mais eficientes foram criadas.

Fonte: G1

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