Prefeitura apresenta estudo de áreas disponíveis para plantio de novas árvores em Natal

Técnicos das Secretarias de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e de Serviços Urbanos (Semsur) se reuniram com o coordenador do Arboriza Natal, professor Robério Paulino para discutir sobre o plano de ação que avance com o plantio de mudas para melhorar o conforto térmico da cidade de Natal. O encontro ocorreu esta semana, na sede da Semurb.

O reunião, conduzida pelo tecnólogo ambiental do Setor de Mudanças Climáticas, Arborização e Áreas Verdes (SMCA), Gustavo Soares, foi marcado também, pela apresentação de dados trabalhados pela Semurb, que indicam as áreas verdes disponíveis para o plantio na cidade.

Segundo o tecnólogo, o estudo compreendeu 993 áreas públicas, divididas em áreas de Recuperação Ambiental, Plantio para Adensamento e Plantio para Reposição. “A mais produtiva para o plantio é a de Adensamento, a qual temos um total de 218 áreas livres, se concentrando mais nas zonas sul e norte de Natal. Em cada uma delas, estimamos o plantio de aproximadamente, 50 mudas”, destacou.

A ideia principal é que haja a alimentação de um projeto, desenvolvido por meio de uma parceria entre a Prefeitura do Natal, a UFRN e o IFRN. A proposta é que nos próximos seis meses, a partir de junho, o centro de produção de mudas dessas instituições cultivem mudas de diferentes espécies, como o Ipê, a Craibeira, o Pau Brasil, o Oiti dentre outras para serem usadas nos plantios.

“Os brotos, enquanto cultivados, devem passar por processos de estresse hídrico, que se trata da indução proposital de escassez da rega (aguar), para que as plantas se habituem a passar um maior período de tempo sem água, tornando-as mais fortes e resistentes”, destacou o professor Robério, que deve conduzir o trabalho pela UFRN.

A partir de janeiro de 2026, quando será iniciado o plantio, a Prefeitura deve realizar a contratação de jardineiros e equipamentos necessários para execução do plano, que prevê mais 50 mil novas árvores na cidade, dentro do período que marca o início das chuvas na região, que é de janeiro a março.

O professor ainda ressaltou a importância do trabalho da educação ambiental, iniciando com os alunos das escolas e faculdades. Para ele, a mudança deve ser realizada, principalmente, por meio das crianças e dos jovens.

Até o início de junho, a Semurb deve promover outros encontros para que o projeto seja melhor detalhado. A expectativa é que o projeto seja lançado oficialmente na Semana do Meio Ambiente/2025, com o início do cultivo dos brotos.