Prefeitura de Natal fecha acordo com hospitais conveniados e garante normalização de serviços

A Prefeitura de Natal fechou nesta terça-feira (28) o acordo que garante a regularização dos serviços de cirurgias em hospitais conveniados com o Município. Essas unidades privadas são responsáveis por realizar cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Natal nas áreas de pediatria, ortopedia e cardíaca. O acordo foi assinado pelos secretários George Antunes, da Saúde, e Adamires França, da Administração, e foi fechado depois de duas rodadas de negociação com o prefeito Álvaro Dias.

O prefeito lembrou que o município investiu em saúde pública este ano perto de 40% de tudo que arrecadou, conforme está no Relatório de Execução Orçamentária publicado pelo município, embora a obrigação constitucional seja de 15%. “Tivemos um aumento muito grande de despesas em função da pandemia da Covid 19 e acumulamos débitos com os prestadores de serviços, além de estamos sem receber valores devidos pelo Governo do Estado que se acumulam há anos, mas que continuam sem ser repassados no atual governo, o que cria dificuldades financeiras para o município. Atualmente estamos em meio a novo surto de gripe e continuamos a intensificar a terceira dose da vacina, mas não podemos deixar de celebrar o acordo com os hospitais para que o atendimento na área de cirurgias não seja interrompido”, destacou o prefeito.

Assinaram o termo de acordo com a Prefeitura representantes do Hospital Memorial, do Incor, do Hospital do Coração e da Prontoclinica Paulo Gurgel.

Segundo o secretário municipal de Saúde, George Antunes, nesta mesma terça-feira as instituições se comprometeram em organizar suas agendas para programar o atendimento aos pacientes que estão na fila. “Além das cirurgias pediátricas, são dois hospitais especializados em ortopedia e dois em cardiologia. O acordo com os anestesistas já havia sido fechado e a Coopmed manteve a normalidade dos serviços”, detalhou o titular da SMS.

O acordo foi celebrado nos mesmos moldes do que recentemente foi fechado pelo Governo do Estado, que também tinha débitos acumulados com os hospitais e os renegociou.