Um acordo que envolve União Brasil, PP e a permanência de Arthur Lira (PP-AL) à frente da Câmara dos Deputados pode turbinar um superbloco na Casa- e se transformar em peça-chave para que o governo Lula consiga ampliar sua base. Resultado da fusão entre o DEM – adversário histórico dos petistas – e o PSL – pelo qual Jair Bolsonaro (PL) chegou à Presidência da República em 2018 –, o União Brasil se aproximou de Lula em 2022 e quase fechou apoio à campanha do hoje presidente eleito ainda no 1º turno. No final, a legenda lançou Soraya Thronicke e, no 2º turno, liberou os diretórios.
Na disputa pela Câmara, o União Brasil elegeu 59 deputados, ficando atrás apenas do PL, com 99 e já declarou oposição ao governo Lula; e do PT, com 68 (80, na federação com PV e PCdoB). Responsável pela aproximação com Lula, o presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE), negocia agora a criação de uma federação com o PP, que elegeu 47 deputados federais. A federação tem o apoio também de Antonio Rueda, amigo e aliado de Lira.
Fonte: G1