Modelos mostram que ignorar o isolamento neste momento poderia anular todos os ganhos dos primeiros dias de quarentena e colocar as cidades que ainda não atingiram o pico da contaminação em um colapso dos sistemas de saúde nas próximas semanas
Com um crescimento diário acelerado no número de casos confirmados de COVID-19, o Brasil está se aproximando cada vez mais de um colapso em seu sistema de saúde, situação que afetará também as cidades que obtiveram bons resultados com políticas de isolamento populacional nas primeiras semanas da pandemia no país, mas que agora estão vivendo um afrouxamento dessas mesmas políticas.
Um trabalho liderado pelo Prof. Askery Canabarro, juntamente com o Prof. Rafael Chaves e a Dra. Samurai Brito, do grupo de informação quântica do Instituto Internacional de Física da UFRN, em parceria com colaboradores de hospitais e outros centros de pesquisa tenta dar mais precisão às previsões sobre como a pandemia vai se comportar no país nos próximos meses.
Uma característica importante da doença é o fato dela afetar pessoas de diferentes idades de maneira bastante diversa. Considerando este importante aspecto, o modelo epidemiológico desenvolvido pela equipe, que conta com físicos e médicos, se baseia em um conjunto de equações que utilizam dados e fazem previsões em diferentes faixas etárias da população.
Fonte: Portal UFRN