O Rio Grande do Norte deve registrar um aumento de 9,4% em sua safra de grãos de 2022/2023 em comparação com a safra de 2021/2022. Segundo o 11º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta primeira quinzena de agosto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção no estado deve passar de 51,2 mil toneladas (21/22) para 56 mil toneladas na safra atual.
Os números também apontam um crescimento na produtividade e projetam um salto de 12,9%, com 566 quilos por hectare em 22/23 contra 501 quilos por hectare em 21/22. O levantamento da Conab mostra, ainda, que a área utilizada nas lavouras no Rio Grande do Norte sofreu uma leve redução, passando de 102,2 mil hectares em 21/22 para 99 mil hectares na safra atual.
O milho, cuja produção aumentou em 9,4%, saltando de 25,4 mil toneladas em 21/22 para 27,8 mil toneladas em 22/23, e o feijão, que teve crescimento de 17,8%, passando de 21,4 mil toneladas na safra passada para 25,2 mil toneladas na atual, foram os destaques no estado.
Esse valor de 320,1 milhões de toneladas se deve, principalmente, ao avanço da colheita do milho segunda safra, que vem apresentando produtividades superiores às inicialmente previstas, aliado ao melhor desempenho das culturas ainda em campo. Portanto, reforça o recorde da safra brasileira de grãos (Edegar Pretto, Presidente da Conab).
Em todo o Nordeste, a produção de grãos entre a safra passada e a atual registrou um aumento de 10,8%, saindo de 27 milhões de toneladas em 21/22 para 29,9 milhões na safra 22/23. A produtividade na região cresceu e passou de 2.936 quilos por hectare em 21/22 para 3.146 quilos em 22/23, um crescimento de 7,2%. Em relação à área utilizada, o crescimento foi 3,4%, com 9,19 milhões de hectares em 21/22 contra 9,51 milhões de hectares em 22/23.