Produtores e governo discutem formas de ampliar a exportação de frutas

Responsável por cerca de 5,5 milhões de empregos diretos, a fruticultura brasileira almeja consolidar a exportação de parte da produção nacional para destinos tradicionais e alcançar novos mercados, especialmente a China, cuja população, em 2020, consumiu US$ 138,9 bilhões em frutas locais e de vários outros países.

A estratégia, que já conta com o auxílio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), parece ter ganhado um reforço de peso nesta segunda-feira (31), com a visita do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, a um dos maiores polos da fruticultura nacional, o Vale do São Francisco, entre Pernambuco e a Bahia.

Acompanhado pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Augusto Pestana, França visitou a região a convite da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Em Petrolina (PE), o chanceler visitou fazendas, uma vinícola e se reuniu com produtores, que enfatizaram a importância da conclusão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

“Tratamos de alguns pleitos dos produtores, sendo que o principal deles é o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Comunidade Europeia”, disse à Agência Brasil o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho. Segundo ele, a assinatura do tratado eliminará tarifas alfandegárias, barateando os custos da exportação dos produtos brasileiros para o bloco de 27 países europeus.

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