O programa Celular Seguro recebeu uma atualização para tornar o cadastro mais simples e aprimorar o sistema de envio de alertas, conforme anunciou o governo federal nesta terça-feira (9). A iniciativa objetiva reduzir furtos e roubos de smartphones no Brasil.
Uma das alterações implementadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), responsável pelo projeto, está nas informações exigidas para o registro na plataforma. A partir de agora, o usuário precisa apenas do número da linha, a operadora contratada e a marca do aparelho para efetuar o registro.
Dados como o IMEI do celular e o modelo do aparelho furtado ou roubado não são mais necessários, simplificando o cadastramento. Além disso, o sistema ganhou a opção “Outra operadora”, no campo “Operadoras”, e permite selecionar a marca do telefone escolhendo a partir de uma lista.
Além disso, será possível notificar a perda ou o roubo do dispositivo em até 15 dias no programa Celular Seguro, selecionando o tipo de alerta desejado, como bloqueio do aparelho/linha, outros tipos de bloqueios ou ambas as opções. Antes de enviar a notificação pelo sistema, o usuário terá que confirmá-la, evitando cliques acidentais.
Desbloqueio online continua indisponível
Segundo o MJSP, essas mudanças atendem a pedidos feitos por usuários e parceiros da iniciativa, tornando a utilização da ferramenta e a comunicação de perda, furto ou roubo do telefone mais efetivas. No entanto, a possibilidade de fazer o desbloqueio do smartphone pelo sistema ainda não foi disponibilizada.
Caso o proprietário consiga recuperar o telefone bloqueado no programa Celular Seguro, deve realizar o desbloqueio entrando em contato diretamente com a operadora, bancos e os demais participantes do projeto. Como explica o Ministério, “cada empresa segue um rito diferente para a recuperação dos aparelhos e das contas em aplicativos”.
Fonte: TecMundo