Um projeto de lei que entrou em tramitação na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte previa que mulheres que interrompessem a gravidez passassem por tratamento psicológico e acompanhamento social para serem convencidas a não abortar. Segundo o projeto, as mulheres teriam que escutar sinais vitais do feto e assistir vídeos sobre as técnicas de abortamento antes do procedimento. No Brasil, o aborto só é permitido em três situações: em caso de estupro, de anencefalia ou risco de vida para a mãe.
O texto entraria na pauta de uma das comissões da casa nesta semana, mas foi tirado pelo próprio autor, o deputado estadual Kleber Rodrigues (PL), após protestos de entidades que defendem os direitos das mulheres e consideraram que o projeto significaria uma mais uma violência psicológica contra as vítimas de estupro. O projeto tem gerado polêmica nas redes sociais.