Para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), a fórmula que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deveria seguir para ser eleito presidente, no ano que vem, é simples: quanto mais centrista, melhor. Defensor do apoio de seu partido ao petista, Dino, 53, diz que a ampliação das alianças ao máximo é necessária pela conjuntura que se apresenta, de uma eleição tensa e influenciada pelo extremismo.
“A eleição de 2022 vai ser muito pior do que qualquer coisa que a gente já viu. É preciso ter uma oposição mais ampla, no sentido democrático, e construir os acordos políticos desde logo”, afirma Dino, que exclui apenas o radicalismo de direita num possível arco de alianças em torno de Lula.
À frente de uma frente de 15 partidos em seu estado, do DEM ao PC do B, ele tem experiência em coalizões amplas. Governador em segundo mandato, deve sair candidato para o Senado em 2022.
Fonte: Folha de S. Paulo