Reitor da UFRN discursa no Fórum de Reitores de Universidades dos Brics

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), José Daniel Diniz Melo, participou do Fórum de Reitores de Universidades dos países BRICS, que ocorre nos dias 17 e 18 de outubro, na Rússia. O gestor proferiu discurso, nessa quinta-feira, 17, em nome das universidades federais brasileiras, quando destacou o potencial de cooperação internacional, na produção científica conjunta e em outras dimensões acadêmicas, como na oferta de programas de mobilidade.

O evento contou com as participações de representantes das universidades dos BRICS, que são um grupo econômico composto por economias emergentes do mundo, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na ocasião do discurso do reitor Daniel Diniz estiveram presentes o secretário de Educação Superior (Sesu-MEC), Alexandre Brasil, e o reitor Victor Sadovnichy, da Universidade Estatal de Moscou.

Durante o evento, Daniel Diniz destacou a relevância de representar as universidades brasileiras, por meio da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil (Andifes), como parte da missão acadêmica e científica na Rússia, organizada pela Embaixada do Brasil em Moscou.

O reitor da UFRN também apresentou um panorama sobre a realidade do ensino público superior do Brasil. “O sistema de educação superior do Brasil conta com instituições públicas e privadas. Em cursos de graduação, somente pouco mais de 20% das matrículas de estudantes estão na rede pública, que conta com instituições federais, estaduais e municipais. Todo o restante está na rede privada. Por outro lado, são as universidades públicas – incluindo federais, estaduais e municipais como as que estão aqui representadas – que respondem por mais de 90% de toda produção científica brasileira”.

Nesse sentido, sobre as possibilidades de colaboração científica, ele falou a respeito da proposta de um fundo para apoiar programas de incentivo à mobilidade estudantil para universidades dos países do Brics. “Eventualmente poderíamos explorar a possibilidade de criar meios para o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS – The New Development Bank – auxiliar em projetos de cooperação acadêmica e científica entre os países do agrupamento”, afirmou Diniz.

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