Revista da Forbes divulga ranking de empresas de e-sports mais valiosas do mundo em 2022

Quando a FaZe Clan, empresa de e-sports, revelou em outubro que planejava um IPO por meio de uma fusão com a SPAC, o anúncio veio com uma afirmação ousada: que a organização já valia R$ 3,35 bilhões (US$ 650 milhões) e chegaria a R$ 5,16 bilhões (US$ 1 bilhão) com o dinheiro arrecadado no negócio.

Essa avaliação estratosférica foi um sinal de que a indústria de e-sports havia retomado sua ascensão depois de alguns anos em que os valores das equipes haviam praticamente estagnado. De fato, no novo ranking da Forbes das empresas de e-sports mais valiosas, as dez principais valem em média R$ 1,82 bilhão (US$ 353 milhões), um aumento de 46% em relação à última edição da lista, em dezembro de 2020.

Mais uma vez, a TSM, de propriedade de Andy Dinh, lidera, subindo 32%, para R$ 2,78 bilhões (US$ 540 milhões). A empresa número 2, 100 Thieves, que conta com Drake, o magnata da música Scooter Braun e o bilionário Dan Gilbert entre seus proprietários, valorizou 142%, para R$ 2,37 bilhões (US$ 460 milhões).

Esses números não contam toda a história, no entanto. A euforia em torno da avaliação altíssima atribuída à FaZe mascarou algumas preocupações fundamentais sobre seus negócios – questões que se tornaram mais agudas quando, em um arquivamento alterado da SEC na semana passada, revisou suas previsões para baixo. Os céticos apontam para o prejuízo líquido de R$ 190 milhões (US$ 36,9 milhões) da empresa em 2021, entre outras coisas, e a Forbes agora avalia a FaZe em R$ 2 bilhões (US$ 400 milhões), número 4 no ranking.