O estado do Rio Grande do Norte registrou, nos primeiros nove meses de 2023, 150 transplantes realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O número engloba os transplantes de órgãos, com 39 cirurgias, e de córnea, que é um tecido, com 111.
O órgão mais transplantado no Rio Grande do Norte foi o rim, que deu vida nova a 36 pacientes pacientes que aguardavam na fila de espera. Na sequência dos transplantes mais realizados no estado entre janeiro e setembro, o coração aparece em segundo lugar, com três operações no período analisado.
A lista de potenciais doadores oficialmente registrados no estado diminuiu 11,1%. Saiu de 180 entre janeiro e setembro de 2022 para 160 no mesmo período em 2023. No país como um todo, o crescimento foi de 5,6%, de 9.943 para 10.495.
BRASIL – A formulação de estratégias que aumentem a oferta de órgãos e tecidos para transplantes e, consequentemente, reduzam o tempo de espera dos pacientes vem surtindo efeito no país. Em 2023, o resultado foi o melhor dos últimos dez anos: entre janeiro e setembro, 6.766 transplantes de órgãos foram realizados em todo o Brasil, enquanto no ano anterior foram 6.055 no mesmo período.
O número de doadores também aumentou. De janeiro a setembro do ano passado, 3.060 doações se efetivaram, 17% a mais em comparação com 2022, que totalizou 2.604. As informações referentes a 2023 são preliminares e estão sujeitas a alterações.
Com 4.514 cirurgias realizadas, o rim é o órgão mais transplantado, com 66,72% dos procedimentos. Em segundo lugar aparece o fígado (1.777) e, em terceiro, o coração (323).
Com relação ao transplante de córnea, o quantitativo foi superior a 2022. Considerando o mesmo recorte – entre janeiro e setembro –, o total de cirurgias em 2023 foi de 11.932, contra 10.544 do ano anterior.