O Rio Grande do Norte fechou o mês de agosto com mais uma redução significativa no índice de mortes violentas. Comparando o mês de agosto de 2021 com o mesmo período de 2022, a redução foi de 12,4%. No acumulado do ano, a queda é ainda maior. Na comparação de janeiro a agosto do ano passado com os primeiros oito meses deste ano, a redução chega a 16,2%.
De acordo com a Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais (COINE) da Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (SESED), no mês de agosto de 2021 foram registrados 113 homicídios. No mês de agosto deste ano, foram 99 assassinatos, ou seja, foram registradas 14 mortes violentas a menos (-12,4%).
Na somatória dos homicídios de 1º de janeiro a 31º agosto de 2021, foram 934 mortes violentas. No mesmo período em 2022 foram registrados 783 homicídios, o que representa uma redução de 16,2%.
Entre os tipos criminais, destaque para a redução de 753 homicídios dolosos em 2021 para 651 em 2022. Nas ocorrências de latrocínio, a diminuição foi de 42 casos no ano passado para 17 ocorrências neste ano.
Os casos de mortes em intervenção policial também apresentaram queda, de 111 ocorrências de janeiro a agosto de 2021 para 66 registros no mesmo período de 2022.
Nos índices de feminicídio, foram registrados 12 casos em 2021, com a mesma quantidade de mortes registrada este ano.
Há ainda o aumento no número de registros de lesão corporal seguida de morte. Foram 16 casos nos primeiros oito meses do ano passado, com 37 ocorrências neste ano.
MAIS DE 2.400 VIDAS SALVAS
No RN, outro dado precisa ser enaltecido: o total de vidas salvas, que é a diferença entre a quantidade de mortes violentas registradas no período da atual gestão quando se compara com o total de mortes registradas nos primeiros 3 anos e oito meses da gestão passada. Neste caso, 2.440 mortes a menos.
No período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de agosto de 2018, foram registrados 7.482 assassinatos em todo o Estado. Enquanto isso, no mesmo período de 2019-2022, foram 5.042 crimes da mesma natureza. Neste caso, a redução total chegou a 32,6% quando comparado o total de mortes violetas registradas ao longo da gestão passada com a atual gestão.