RN terá mais de 590 voos, entre pousos e decolagens, na alta temporada

A gestão do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Secretaria de Turismo do Estado (Setur) e da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), fortalece o número de rotas aéreas com chegadas e partidas nos aeroportos do Estado. Ao todo, serão 592 voos – entre pousos e decolagens – a mais na alta temporada, em comparação com o mesmo período de 2021/2022, o que representa uma oferta total de 864.734 assentos para os meses de dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023.

Somente da companhia GOL Linhas Aéreas, o Aeroporto de Natal receberá 976 voos entre dezembro/22 e fevereiro/23, o que representa 15% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre as novidades estão o voo direto, vindo Foz de Iguaçu (IGU), que ocorrerá nos meses de dezembro/22 e janeiro/23; e a retomada do voo direto de Buenos Aires (EZE), que estava desativado desde 2020.

“O turismo está dando sinais de franca recuperação. Certamente fecharemos o período da alta estação com resultados muito positivos na retomada dos negócios e na geração de emprego e renda. Estamos investindo também na interiorização do turismo para fortalecer a economia do Rio Grande do Norte, oferecendo às pessoas que nos visitam mais do que o turismo de sol e mar”, comemorou a governadora Fátima Bezerra.

As ligações que iniciaram em junho deste ano com as cidades de Curitiba (CWB), Porto Alegre (POA) e Goiânia (GYN) terão incremento na alta temporada. Os voos oriundos dessas três cidades saíram de uma média de quatro chegadas mensais para 12. Já na conexão com Belo Horizonte (CNF), que apresentou média de 12 chegadas nos últimos meses, passará a contar em dezembro/22 com 25 pousos, e com 30 em janeiro/23. Em Campinas (VCP), o incremento já terá início neste mês de novembro e será progressivo, saindo de quatro voos mensais para até 17 nos meses de alta estação.

“A alta temporada de verão 2022/2023 irá aumentar o fluxo de turistas vindos de mercados importantes no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, excluindo a necessidade de conexão para chegar ao Rio Grande do Norte, diminuindo o tempo de viagem e aumentando a atividade econômica e turística da região”, afirma Bruno Balan, gerente de Planejamento Estratégico de Malha Aérea da GOL.

Com relação à Azul Linhas Aéreas, teremos a retomada de oferta, a partir de dezembro, dos voos diretos de Curitiba (CWB), Foz do Iguaçu (IGU), Ribeirão Preto (RAO), Cuiabá (CGB), São José do Rio Preto (SJP) e Goiânia (GYN), todos com frequência semanal e que também se estenderão ao longo de 2023. Também haverá conexão Fortaleza (FOR) e Mossoró (MVF) com frequência semanal.

Belo Horizonte (CNF), uma conexão que já vem sendo incrementada desde o mês de setembro, terá aumento no número de chegadas semanais no Aeroporto de Natal, passando de cinco para oito no mês de janeiro de 2023.

A Latam Airlines, que representa 39,7% do market share do Aeroporto de Natal, conecta o RN com Guarulhos (GRU); Congonhas (CGH); Brasília (BSB) e Fortaleza (FOR). Com a TAP Air Portugal são cinco frequências semanais conectando a Lisboa (LIS). No total de chegadas no RN, considerando todas as companhias aéreas, soma-se 2.632 voos.

De acordo com a secretária de Turismo do Estado, Aninha Costa, os atrativos tributários para as empresas do setor de transporte aéreo, estabelecendo novas regras para a redução de cobrança no querosene da aviação (QAv) tiveram papel decisivo para alcançar o cenário atual. “Uma política de governo adotada no primeiro ano da gestão, em 2019, nos permitiu margem para negociação com as companhias, possibilitando a ampliação da malha aérea para o Rio Grande do Norte, impactando positivamente a economia do Estado, movimentando os negócios de todo o trade turístico”, ressaltou.

O diretor-presidente da Emprotur, Bruno Reis, complementa: “Soma-se a isso, a nossa estratégia de promoção e divulgação do destino, alinhada com inteligência comercial, que possibilitou a diversificação dos produtos e atrativos, e nos permitiu conectar o Rio Grande do Norte aos principais mercados emissores no mercado nacional e internacional.”