Em ofício encaminhado na última segunda-feira (13) ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) solicitou que os adolescentes sem comorbidades sejam vacinados somente depois que todos os idosos com 60 anos ou mais tenham recebido a dose de reforço.
O documento assinado pelo presidente do Conass, Carlos Lula, pede a priorização imediata da dose de reforço por conta da persistência da notificação de casos graves na população já vacinada com 60 anos ou mais.
O Conass pede atenção especial aos idosos que residem em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e aqueles que tem a resposta imune comprometida. No ofício, o conselho também pede para que seja avaliada a redução no prazo de 6 para 5 meses para a dose de reforço.
Em uma rede social, o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, avaliou a estratégia.
“A prioridade, como estratégia de curto prazo, deve ser mitigar o persistente impacto da pandemia nas populações que mais evoluem a internação e a óbito, os idosos. Em paralelo deve-se avaliar a conveniência/necessidade do reforço em adultos com 40-59 anos”, escreveu.