O Rio Grande do Norte fechou o mês de julho tendo gerado 2.458 novas vagas de emprego formal. Os dados fazem parte do Novo Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, criado como registro permanente de admissões e dispensa de empregados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com isso, o estado contribuiu para que o Nordeste criasse mais de 49 mil novos postos no sétimo mês deste ano, tornando a região a segunda do país com maior número de novos empregos gerados em julho.
A Bahia lidera a lista dos estados nordestinos que mais criou postos de trabalho, com 13.318 novos empregos. Na sequência, Ceará (10.108), Pernambuco (9.113), Maranhão (5.327) e Paraíba (4.130) ficaram à frente do Rio Grande do Norte.
Segundo o Caged, o Brasil seguiu, em julho, uma curva ascendente no ritmo de geração de empregos formais, com um saldo positivo de 218.902 postos. Ao todo, foram criados 1,56 milhão de novos empregos nos sete primeiros meses de 2022. Com isso, o país conta hoje com mais de 42,239 milhões de empregos formais, um novo recorde histórico.
Todas as Unidades da Federação registraram saldo positivo no número de empregos criados em julho. Seis estados geraram mais de dez mil novas vagas formais de emprego: São Paulo (67.009), Minas Gerais (19.060), Paraná (16.090), Rio de Janeiro (13.434), Bahia (13.318) e Ceará (10.108). Além desses, dois estados se aproximaram da marca: Pernambuco (9.113) e Goiás (9.080).
Os mais de 67 mil novos empregos criados em São Paulo contribuíram de forma decisiva para que a Região Sudeste se destacasse nacionalmente como a que mais novos postos com carteira assinada registrou no sétimo mês deste ano: quase 100 mil vagas (99.530).
O Nordeste aparece em segundo lugar, com um saldo positivo de 49.215 vagas. Na sequência, estão o Sul, com 28.152, o Centro-Oeste, com 25.179, e a Região Norte, com 16.080 novos postos.
O Caged serve como base para a elaboração de estudos, pesquisas, projetos e programas ligados ao mercado de trabalho e, desta forma, subsidia a tomada de decisões para ações governamentais.
Setores da economia
Os dados do Caged reforçam que o desempenho do setor de Serviços segue em crescimento, com mais de 81.873 novos postos formais em julho. Em segundo lugar aparece o setor da Indústria, com mais de 50.503 postos, seguido do Comércio (38.574), da Construção Civil (32.082) e da Agropecuária (15.870).
Levando-se em conta os sete meses deste ano, o maior destaque fica por conta do setor da Construção Civil, que registrou um crescimento de quase 10% (9,38%) no estoque de empregos formais. Vale ressaltar que todos os demais setores registram saldo positivo neste ano, com os Serviços tendo gerado 874.203 vagas e a Indústria chegando a 266.824 novos postos.
População ocupada
A trajetória de recuperação do mercado de trabalho brasileiro segue em direção ascendente, com a população ocupada tendo chegado a 98,7 milhões de pessoas em junho deste ano. O número representa um avanço de 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Após o ajuste sazonal, o contingente de 101,2 milhões de ocupados em junho de 2022 foi 1,4% maior que o observado em maio, alcançando o assim um novo recorde da série, iniciada em janeiro de 2012. Os dados fazem parte da publicação Indicadores Mensais do Mercado de Trabalho – junho de 2022 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).