Apenas 48 horas depois da confirmação do primeiro caso de covid-19 no País, o grupo de pesquisa liderado por Ester Sabino no Instituto de Medicina Tropical da USP divulgava ao mundo o genoma sequenciado do vírus identificado no Brasil. A celeridade recorde gerou comoção e apoio de famosos e anônimos nas redes sociais. Os pesquisadores do grupo, em sua maioria mulheres, foram destaque em várias reportagens.
Mas passado um ano do primeiro diagnóstico nacional e do feito dos cientistas brasileiros, a dificuldade para conseguir mais recursos para pesquisa e limitações logísticas e burocráticas continuam, conta Ester. Em entrevista ao Estadão sobre balanço de um ano da pandemia, a pesquisadora diz que o País ainda não trata a ciência como prioridade e ressalta que, para termos respostas rápidas sobre vacinas e novas variantes é preciso um investimento alto e contínuo em pesquisa.
Fonte: Estadão