O comércio online viveu ume explosão em meio à pandemia de covid-19. No ano passado, o percentual das vendas online no comércio global aumentou de 16% para 19%. segundo um relatório da Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) divulgado ontem (03/05). Em 2019, as vendas pela internet chegaram a 26,7 trilhões de dólares, um aumento de 4% em relação a 2018, segundo os dados mais recentes disponíveis. Isso inclui as transações de empresa para empresa e as das empresas para os consumidores, e equivale a 30% do Produto Interno Bruto (PIB) global daquele ano.
Entre as 13 maiores empresas do ramo em todo o mundo, dez são da China ou dos Estados Unidos. A chinesa Aibaba está em primeiro lugar no ranking, seguida da americana Amazon. A canadense Shopify é a de posição mais alta entre as que não são provenientes da China ou dos EUA. Com o aumento das vendas online nas principais economias do globo, e com os lockdowns intermitentes adotados por vários países que obrigaram milhões de pessoas a permanecerem em suas casas, a UNCTAD relatou uma “notável reversão da fortunas das plataformas como serviços de caronas ou de viagem”, cujas perdas beneficiaram as empresas do chamado e-commerce.