Os setores de educação e pesquisa continuam como alvos preferenciais dos cibercriminosos neste período pós-vacina, com um volume global de ataques que mais do que dobrou desde 2021. Em meio à corrida pela educação online, a aceleração de estudos científicos focados em vacinas e uma maior necessidade de informação nesse sentido, os golpes aumentaram 114% no período.
Os números são da Check Point Software Technologies, fornecedora de soluções de cibersegurança global, e colocam o Brasil como o país com o maior dos aumentos. Por aqui, o crescimento foi de 122% em relação ao total registrado no ano passado, acima da média global e na 11ª colocação entre os territórios que mais registram incidentes a cada semana.
No ranking de números absolutos, Israel está na primeira colocação, com 4,3 mil golpes realizados semanalmente e aumento de 3%, seguido da Austrália, com 4 mil e redução de 18%, e do México, com 3,7 mil representando um incremento de 45%. No Brasil, são 912 ocorrências a cada sete dias, um total que nos coloca à frente dos Estados Unidos, por exemplo, onde há baixa de 11%.