Depois de um juiz do TJDFT rejeitar a queixa-crime apresentada por Caetano Veloso contra o pastor Marco Feliciano por acusá-lo de pedofilia, a defesa do cantor decidiu recorrer e classificou de “absurda” a decisão e anunciou que irá recorrer.
O juiz considerou que o deputado “exerceu direito de crítica” ao sugerir que Caetano seria pedófilo, o que, para a defesa, é um equívoco. “As ofensas disparadas pelo deputado nunca tiveram o intuito de criticar ou de propor qualquer debate. São ataques pessoais, reiterados, que têm por efeito, isso sim, um linchamento público da imagem de Caetano Veloso, como forma de obter maior visibilidade”, diz o advogado Ticiano Figueiredo.
Para a defesa, o pastor bolsonarista usou a figura de Caetano para buscar popularidade. “Não se pode aceitar como livre exercício do direito de crítica a atitude de quem usa o outro para alavancar popularidade, imputando-lhe falsamente crime e atos infamantes, tornando a si e à sua família alvo de seus seguidores, algo que acontece nos últimos cinco anos”, diz o advogado. “A defesa tem convicção de que reverterá essa decisão absurda no âmbito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal”, segue Figueiredo.