O site da Revista VEJA publicou nesta sexta-feira, 16, através da coluna de Robson Bonin, que recentemente, Jair Bolsonaro chamou Paulo Guedes e mandou o ministro da Economia abrir espaço no orçamento para repassar 1 bilhão de reais a obras de Infraestrutura tocadas por Tarcísio de Freitas. Guedes se reuniu com a Casa Civil de Luiz Eduardo Ramos e teve então que buscar os chamados “recursos empoçados”, o dinheiro já liberado nos ministérios, mas que ainda não foi utilizado. Onde Guedes e a Junta Orçamentária acabaram batendo? Na pasta de Rogério Marinho e em outros ministérios, claro.
Ao perceber o corte, Marinho, indignado, foi o único ministro a ir ao Planalto e, frente a frente com Luiz Eduardo Ramos, disse que entregaria o cargo se o dinheiro fosse transferido.
Depois do atrito, Marinho saiu de férias. Bolsonaro, ao saber que o dinheiro não havia sido liberado pelo ministro, mandou chamar o secretário-executivo do Desenvolvimento Regional, que despachava como interino, e ordenou que o dinheiro fosse liberado. Como Bolsonaro ignorou a ameaça do auxiliar e Marinho continua de férias, ninguém sabe se o ministro vai mesmo se demitir na volta do descanso.