Segundo Sesap, lotes de vacinas serão enviados às seis centrais de distribuição instaladas nas Regionais de Saúde

A secretária adjunta de Estado da Saúde Pública (Sesap), Maura Sobreira, explicou que, a partir de orientações do Governo Federal, foram estabelecidos critérios priorização para a aplicação das doses. “Nesse primeiro momento, receberão a vacina os idosos que estão institucionalizados, ou seja, aqueles que moram em abrigos. Com relação aos profissionais de saúde, também houve uma necessidade de escalonamento. Como prioridade, primeiramente, serão os próprios vacinadores, além dos profissionais que estão atuando na linha de frente, seja em urgências e emergências, seja em Upa’s, Samus, unidades hospitalares, hospitais de campanha, Centros Covid e profissionais da atenção primária”, disse.

Nas próximas horas, a Sesap vai separar os lotes que serão enviados às seis centrais de distribuição instaladas nas Regionais de Saúde nos municípios de Mossoró, Caicó, Pau dos Ferros, Santa Cruz, São José de Mipibu e João Câmara, além de Natal e cinco municípios da Região Metropolitana – Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim. O tempo de espera entre a chegada das vacinas à Unicat e sua saída para distribuição é estimado em 3 horas. A estas centrais, os secretários municipais de saúde devem enviar as equipes de saúde para receber os lotes de cada município. Estão previstas mais de 12 mil doses para a Natal, já a quantidade de doses a serem encaminhadas aos demais municípios não será divulgada de forma antecipada por motivos de segurança.

A expectativa é de que todas as doses de vacinas recebidas pelo Estado sejam distribuídas em até 12 horas para os locais de imunização e que a primeira vacina seja aplicada em até 72 horas. “A gente estima que até o final do dia todas as regionais de saúde já estejam devidamente abastecidas”, destacou Maura Sobreira ao afirmar que o Estado garantiu toda a logística em relação aos insumos necessários, como as seringas que serão enviadas junto com as vacinas.

“Cabe destacar que a chegada da vacina não marca o fim da pandemia, a gente continua tendo o desafio que é garantir todos os cuidados sanitários: o uso da máscara, a higienização das mãos, evitar aglomerações, porque estamos, inclusive, num cenário de expansão de casos. Contudo, com a chegada da vacina, há um processo de controle desse cenário”, acrescentou.