Uma mulher ficou 152 dias infectada pela novo coronavírus sem apresentar sintomas graves da doença, indica um trabalho de cientistas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) publicado hoje pelo jornal O Globo. Durante este período, o vírus permaneceu no organismo da mulher com capacidade de multiplicação – e consequentemente contagioso. De acordo com a reportagem, este é o maior tempo de infecção pelo novo coronavírus já documentada.
A paciente não teve o nome divulgado. Identificada como “Paciente número 3”, a profissional da saúde que mora no Rio de Janeiro foi diagnosticada com covid-19 em março. Ela teve sintomas leves por três semanas e não ficou internada. Uma das cientistas que participou do estudo, Luciana Costa diz que a persistência do vírus no organismo da “Paciente 3” pode não ser rara, embora mais estudos ainda estejam em desenvolvimento sobre o tema.
Fonte: UOL