Seguradoras se preparam para cenário ‘Black Mirror’ em 2032

Carros elétricos autônomos circulando pelas ruas sem ninguém ao volante debaixo de drones tripulados, ao lado de pedestres com óculos cibernéticos caminhando nas calçadas entretidos com competições que misturam o real e o virtual enquanto executivos e colecionadores de arte, em seus escritórios inteligentes, prospectam as melhores oportunidades em NFTs – que pagarão com criptomoedas.

Muitas indústrias, em especial a de seguros, começam a se preparar para atuar nesse cenário “Black Mirror” que, segundo futurologistas, vai dominar as metrópoles em 2032 – ou seja, daqui a apenas dez anos. Entre as seguradoras, já há consenso sobre a relevância da inteligência artificial no setor.

Lançado no segundo semestre do ano passado pela consultoria McKinsey, o estudo “Insurance 2030 – The Impact of AI in The Future of Insurance” estabelece quatro tendências irreversíveis para as quais as companhias precisam estar atentas. O primeiro ponto é quanto à explosão de dados conectados.

A consultoria estima que, já em 2025, haverá cerca de 1 trilhão de dispositivos conectados. Além dos já presentes no nosso dia a dia (como automóveis, smartphones, relógios, rastreadores de fitness e assistentes domésticos), a tecnologia estará presente em eletrodomésticos, roupas e óculos, entre outros acessórios.

Fonte: Forbes Brasil