O segurança da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que havia sido preso em flagrante em São Paulo no sábado (30/10) por disparo de arma de fogo durante uma perseguição, ao lado da deputada, a um eleitor do PT, foi solto neste domingo após pagar fiança de cerca de um salário mínimo (R$ 1.200). O segurança é um policial militar de 46 anos que estava de folga no sábado. Um exame residuográfico confirmou que ele havia disparado a arma durante a perseguição. A Secretaria de Segurança Pública paulista informou ter apreendido a arma do segurança, que será periciada.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, Zambelli apresentou documentação que confirma que ela tem direito ao porte de arma. O órgão também informou que não havia seção eleitoral a menos de 100 metros do local do incidente. A resolução 23.669/2021 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe que civis com porte de armas se aproximem a menos de 100 metros de seções eleitorais nas 48 horas antes do pleito e nas 24 horas que o sucedem. A resolução também proíbe o transporte de armas por colecionadores, atiradores e caçadores (CAC) em todo o território nacional nas 24 horas antes do pleito e nas 24 horas que o sucedem.
Zambelli prestou depoimento à Polícia Civil, concluído na madrugada de domingo, e não foi detida.